Energia
Isaurinda baltazar
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Isaurinda baltazar
Isaurinda baltazar
O porquê, pergunta?
O porquê, responde...
O porquê, dá respostas, e ensina desde o início da nossa vida.
É através do porquê, que aprendemos, orientar a nossa vida.
O porquê, pergunta o que ainda não sabemos.
Ou o que não conseguimos entender.
O porquê, responde numa tentativa, de desvendar, a pergunta.
A resposta porquê, tenta levantar o véu dos segredos escondidos.
Na dança dos porquês?
Muito se aprende.
É só aprender a dançar com os porquês?
O porquê, na resposta dá para ver, tudo o que queremos saber.
E também muitas vezes, o que já sabemos, e não aceitamos.
Basta equilíbrio entre o porquê, pergunta?
E o porquê resposta.
Isaurinda baltazar
Nos tempos da fantasia.
Cresci ao lado de avós maravilhosos.
Avós que me ensinaram tanto...
Avós que deixaram saudade.
Saudade que têm cheiro, a sabão na água, cheiro a lume na lareira.
Saudade que têm, a cor da luz do sol, entre as folhas das árvores.
Saudade que têm som da chuva, a correr nas pedras da rua.
Saudade têm o som dos cães a ladrar na noite.
Avós que me ensinaram, o sentido do amor paciente.
Avós que vivem em mim, numa saudade , e a gratidão por ter conhecido o amor de avós, amor, carinho, cuidado.
Hoje gostava de ter feito mais, mas não era para ser assim.
E tenho em mim, recordações que vivem comigo.
AVÓS, sábios e corajosos.
Isaurinda baltazar
Amor
Verdade
Obrigado
Saudade
Isaurinda baltazar
Quero deixar aqui o meu Obrigado, a todos os auxiliares de limpeza, técnicos de limpeza e voluntários.
Que limpam seja o que for, e mesmo assim, continuam a ser discriminados, como se o seu trabalho, não fosse essencial, para um mundo mais limpo.
Continuam a ser chamadas de " Empregada de limpeza " , como algo, que não faz parte da sociedade!
Pois todos os que trabalham, em limpeza, nos dias de hoje.
Merecem todos o nosso Obrigado, arriscam a sua vida, a sua saúde ao estarem expostos, a todo o tipo de vírus, bactérias um sem fim...
Sem eles não seria possível um hospital limpo, uma rua limpa, um supermercado, um lar e tantas mais.
Por isso é urgente a sociedade, olhar os auxiliares de limpeza, como trabalhadores essenciais a todos nós.
A todos Muito Obrigado.
Isaurinda baltazar
Na casa, com paredes de vento, e telhado de estrelas, janelas de nevoeiro.
No chão a terra.
Na casa estrelada, onde a luz não pede licença.
E as paredes falam com a floresta.
Nasceu a felicidade, na pureza do universo.
Felicidade onde floresce o amor e a paz.
Banhada pela fonte esquecida.
Vive na casa com paredes de vento.
Caminha na floresta, onde acaricia todas as formas de vida.
Felicidade na casa onde sonha, adormecida pela luz das estrelas.
Está presente em todo o lado.
Felicidade vive na simplicidade da vida.
E quando chega, estrela vira constelação.
E a luz se transforma em clarão.
A felicidade é recebida por todos, de coração e alma.
Isaurinda baltazar
Isaurinda baltazar
Depois de um dia, quente mas com muito calor!
Até apetece dormir debaixo das estrelas.
Isaurinda baltazar
Uma realidade na vida de tanta gente.
Uma linha, que junta passado e presente, e ao mesmo tempo deixa a realidade escondida, por detrás de um véu.
Alzheimer é uma doença, onde o passado se faz presente, e o passado presente, e o presente vive no passado.
É como se o tempo parasse, numa determinada altura, e essa época que vivem. Distantes, numa realidade paralela.
Vivem o tempo de agora, e o tempo que já passou.
Ontem estive ao lado, de uma pessoa com Alzheimer, que têm 80 e tal anos.
Onde ela pediu há filha, para ligar à mãe, porque no lugar onde ela estava, devia ter o telemóvel.
Na outra noite, pediu fósforos para acender o candeeiro electrico.
É uma linha no tempo, que fica à deriva , e junta o presente com o passado.
É triste, é muito complicado, são pessoas que vivem numa agitação sem explicação.
E os cuidadores, têm de se adaptar aos desmandos da doença.
E muitas vezes esquecidos, onde deviam ser enaltecidos por o trabalho que fazem por amor.
Isaurinda baltazar
Na minha aldeia alentejana, uma aldeia pequena, como tantas outras.
Nesta aldeia, como na maioria das aldeias, as casas são térreas com quintal. E como em todas as aldeias, os quintais têm animais, seja aves, coelhos, gatos e cães.
Pois aqui começa a minha indignação.
Um casal meu amigo, têm um cão " caniche pequeno ", que como outro cão, o quintal é dele.
Mas... O vizinho do lado, acha que o cão não pode ladrar.
Ou melhor! Só pode ladrar de dia, à noite não!
Ora bem, todos sabemos que os cães ladram, certo! Até nos andares eles ladram, quanto mais ao ar livre.
Mas não pode! E já não têm conta, as vezes que a guarda foi observar o cão, achando talvez que fosse um rafeiro alentejano, e deparam-se com um caniche.
E os direitos dos animais, será que o ladrar ficou de fora? Ou têm hora para ladrar.
Pois é na minha aldeia, isto acontece parece mentira, mas é verdade.
Este cão não é de corda ou bateria, é um ser vivo, o melhor amigo do homem, têm coração, vontades e amor.
E só quer o seu direito a ladrar quando lhe apetecer.
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